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segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Recomeços - Lina de Albuquerque
Todos um dia passarão por momentos difíceis, terão de superar perdas
ou conviver com realidades doloridas. Acontece que a imagem que temos
dos outros é aquela que nos é passada, da qual tomamos conhecimento.
Muitas dessas dores e perdas nem chegam ao nosso saber, assim como
muitas das nossas dores e perdas não são derramadas no mundo. A
superação acaba sendo um processo contínuo, diário, e, na maioria das
vezes, interior. Tomamos algumas pauladas da vida e somos obrigados a
aprender a conviver com os hematomas, a adaptar a nova circunstância que
se impõe.
Daí que um dia nos chegam aos ouvidos os dramas vividos por alguém,
aquele alguém que nem imaginávamos ter passado por tanta coisa. Ter
contato com estas histórias e com a forma com que estas pessoas deram a
volta por cima faz nascer na gente uma força extra. Faz-nos perceber que
a felicidade é possível, que o recomeço é possível, que os problemas
virão, mas precisamos ter forças para enfrentá-los e vencer. O livro
“Recomeços”, da jornalista Lina de Albuquerque, nos faz parar para
repensar sobre tudo isso.
A publicação reúne 26 depoimentos de pessoas famosas e anônimos sobre
como deram a volta por cima. Cada um deles passou por problemas
particulares, por situações difíceis que os obrigaram a aprender uma
nova forma de viver. A própria autora do livro se viu diante de uma
dessas fatalidades da vida, um acidente de carro que tirou a vida,
simultaneamente, dos seus pais e do único irmão. Só de pensar, já dá um
aperto no peito. A gente se pergunta, como é possível seguir em frente
depois de tamanha tragédia? Mas, sim, é possível.
Ao ler o livro, nos damos conta de que não temos a dimensão do que as
pessoas passam na vida. Algumas têm problemas mais graves, outras não
tão trágicos. Fato é que não estamos livres das dificuldades, e,
basta-nos viver para nos colocarmos à mercê das casualidades da vida.
Não, o livro não é uma publicação de auto-ajuda, que tenta ensinar como
ser feliz, como vencer, como conquistar seus objetivos. É apenas um
livro sobre como algumas pessoas conseguiram superar os obstáculos.
As histórias, apesar de trágicas, são lindas. Alguns podem se
perguntar neste instante de que maneira é possível encontrar beleza na
tragédia. Mas eu diria que a beleza está justamente em se reencontrar
depois de chegar a crer que a vida não fazia mais sentido. Claro que há
beleza nisso. Eu acredito, inclusive, que o segredo da felicidade
perpassa um pouco por isso, aprender a lidar com as adversidades. No
fundo, no fundo, somos todos astros da nossa própria história, os
grandes responsáveis pela forma como ela será contada.
As histórias são emocionantes. Os relatos, cheios de sentimentos.
Passamos junto por todos aqueles problemas, revivemos as histórias. A
cada linha, me perguntava como eles conseguiram. Em algumas passagens,
lágrimas escorreram dos meus olhos. Cheguei à conclusão que quanto mais
humanos nos tornamos, mais nos dói a dor alheia. Se eu recomendo a
leitura do livro? Sim, recomendo. Não para saciar a curiosidade sobre a
vida alheia, mas para sensibilizar. Para que as pessoas consigam
enxergar que, mesmo quando o mundo parece desabar em nossas costas,
ainda assim há esperanças.
O texto é de Alane Virgínia e foi postado no site conversademenina
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