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quinta-feira, 6 de junho de 2013
O que difere o desejo do amor
No cérebro há o
chamado núcleo estriado, bastante ligado ao prazer. E tanto a atração
física como o amor são trabalhadas nele. Acontece que o neuropsicólogo
Jim Pfaus, da Universidade Concordia, no Canadá, resolveu se aprofundar
no tema. Ao analisar 20 estudos, ele descobriu que, enquanto imagens
eróticas de desconhecidos ativam apenas a região ventral dessa parte da
massa cinzenta, fotos de namorados, maridos e afins estimulam a dorsal.
"A primeira área tem a ver com os prazeres vindos de coisas de que todos
gostam, a exemplo de comer um doce ou fazer sexo", ensina. "Já a
segunda está ligada à satisfação vinda do que aprendemos a apreciar ao
longo do tempo, como um estilo musical ou uma pessoa específica com quem
nos identificamos", completa. Curiosamente, essa última zona ainda está
ligada a uma série de compulsões.
O elo entre a paixão e as drogas
O abuso de substâncias altera o funcionamento da região dorsal do núcleo estriado. De certa forma, é como se nos apaixonássemos por um entorpecente. "Trata-se de mera suposição, porém o carinho profundo, por também mexer com essa estrutura, talvez diminua a vontade de se drogar", diz Pfaus. Na contramão, o vício dificultaria a capacidade de se apegar ao próximo.
Theo Ruprecht , Saúde Abril
O elo entre a paixão e as drogas
O abuso de substâncias altera o funcionamento da região dorsal do núcleo estriado. De certa forma, é como se nos apaixonássemos por um entorpecente. "Trata-se de mera suposição, porém o carinho profundo, por também mexer com essa estrutura, talvez diminua a vontade de se drogar", diz Pfaus. Na contramão, o vício dificultaria a capacidade de se apegar ao próximo.
Theo Ruprecht , Saúde Abril
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