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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Indicação de livros: O Sr. Pip e Go.

  
  Olá queridos, a partir de agora todo final de mês, iremos indicar um livro que inspire ou ajude vocês, pois que é fascinado em leitura sabe que ler traz um bem estar que muita gente desconhece.
  Esse mês escolhemos dois livros indicado pela a nossa Daiane, que são o Sr Pip, de Lloyd Jones e Go, de Nick Farewell.

                                               O Sr. Pip
 O livro conta a história de Matilda, uma menina negra que mora em uma ilha, onde todos, exceto o "Olho Arregalado", são negros.  A escola da ilha foi reaberta pelo único homem branco que existe na ilha, o Olho Arregalado, como apelidaram as crianças. Um homem misterioso que levava sua mulher para passear em uma carroça com um nariz de palhaço. Mistério que somente no final do livro Matilda consegue resolver. Na escola, o homem branco iniciou a leitura do livro Grandes Esperanças. Nas aulas de leitura, cada criança caia de cabeça dentro do livro como se mergulhasse a cabeça num rio para nadar. Matilda nos mostra no livro, que não é somente em Grandes Esperanças que as esperanças existem. Uma história de sofrimento que torna uma história de superação.
"O ar é algo que tudo mundo acha que nunca vai faltar, mas, no momento em que as coisas ficam pretas, no momento em que você fica sem ar, você luta por ele. Você sabe finalmente do que precisa. Você precisa de ar."

go                                                Go
Go conta a história de um DJ de rock alternativo que quer terminar um livro e enfrenta as dificuldades da sua vida. Entre problemas financeiros e amorosos, o personagem principal não desiste de continuar com o seu objetivo. Não desiste de continuar a viver. Em Go, você verá que deve seguir em frente. Go, vá, faça!


(Resenha feita por Daiane)



Bom espero que gostaram da dica, Boa leitura !


Jenypher





sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Superações

Bem, para começar, vou apresentar para vocês, alguns casos de superação. A baixo depoimento de pessoas que sofreram um dia e com muita luta, hoje estão bem e felizes.

"Bom, o meu problema, de verdade, começou ha uns 8 anos atrás, quando eu tinha apenas 10 anos. Eu e minha família morávamos em uma cidade pequena do interior e nós eramos o tipo de familia perfeita. Meu pai trabalhava, minha mae ficava em casa para tomar conta de mim, eu fazia ballet, coral, natação, ginastica ritimica, ganhava presentes quase todos os dias... Eu era a princesinha da família, só tinha do bom e do melhor.

Porem a minha vida mudou completamente quando meu pai perdeu seu emprego. Fomos obrigados a voltar para São Paulo, perdemos tudo. Minha mãe e meu pai passaram a trabalhar e eu a ficar sozinha em casa, tendo que me virar. O clima da minha casa mudou drasticamente, passamos da familia perfeita para a pior familia do mundo. Meus pais brigavam todos os dias e eu fazia o possivel para conciliar no que eu podia.


Minha mae entrou em depressão, daquelas bem profundas. Ela so levantava da cama pra trabalhar e do trabalho ela voltava pra cama. Meu pai, por causa do nervoso passado, teve um processo que acelerou sua doença - Esclerose Multipla - e ele passou a mancar muito e ter dificuldade para andar. Eu dediquei meu tempo a cuidar dos dois como eu podia. Eu abri mão de tudo o que eu tinha, de tudo o que eu era por eles. Meu unico e maior medo era que eles se separassem e eu ficassem sem familia.


Meu avo, o meu segundo pai, adoeceu, passou muito tempo no hospital e veio a falecer. As coisas a minha volta só me puxavam para baixo, eu nao tinha mais onde me apoiar. Então eu encontrei uma amiga : a comida. Eu comia, comia e comia. Eu só tinha 12 anos, cara e já estava passando por tudo isso. Conclusão: engordei demais.
 Pra mim nao fazia diferença, eu nunca fui encanada com o meu corpo. Mas então começaram as brincadeiras na escola. Os meninos me xingando, fazendo pouco de mim. Eu tentei várias dietas mas nenhuma deu certo.

Foi então que, em umas férias de verão, eu passei muito mal e fiquei muito tempo se me alimentar corretamente. Eu imagreci. Desse dia para frente eu descobri que eu podia ficar sem comer. Mas eu ainda nao tinha desenvolvido anorexia - ana como nós, doentes, chamamos.

A gota d'agua pra mim foi quando meus pai se separaram. Nunca, em toda a minha vida, eu fiquei mais triste. Eu nao suportava ver minhas coisas saindo da minha casa, indo para outra casa que não seria da minh familia, seria apenas minha e da minha mãe. Eu fiquei desolada. Foram noites e noites chorando antes de dormir.


Meu pai logo arranjou outra mulher, uma namorada de infancia dele e ele se esqueceu de mim. Quando eu fiz quinze anos ele foi valsar comigo na minha festa - Claro que ele so deu alguns passos por causa da sua dificuldade para andar. Porem ele apenas chegou na hora da valsa, dançou comigo e foi embora.


Eu nunca me senti tão sozinha em toda a minha vida. Eu não sabia a quem recorrer. Então eu parei de comer. Não sentia vontade, não queria... Eu só queria beber agua e chorar. Era apenas isso o que eu fazia. Por meio de sites na internet eu comecei a entender melhor o que estava acontecendo comigo, eu comecei a desenvolver anorexia. A sensação de passar fome me fazia bem , me deixava forte. Provava pra mim mesma que eu podia fazer coisas que outras pessoas nao podiam. Onde já se viu alguém passar 5 dias só bebendo agua e gatorade? Eu me sentia especial de alguma maneira, a ana me fez forte numa coisa que eu achei que nao podia ser.


 O resultado era instantaneo, calças que antes eram apertadas agoram sobravam, eu tive que usar cinto pra caber em minhas calças. Mas... e se eu comesse? O que aconteceria? Eu não podia deixar isso acontecer! Eu nao podia voltar a ser aquela gorda ridicula de novo - nao que eu estivesse no peso ideal, mas... - então eu comecei a vomitar todas as vezes que eu comia. Eu vomitava e depois me cortava como forma de 'castigo' pra mim mesma.
Descobri que me cortar me acalmava. Quando eu estava chorando muito e me cortava a dor instantaneamente ia embora. Eu conseguia dormir quando eu me cortava. Entao passei a fazer isso tbm. Meu pulso tem várias cicatrizes hoje por conta disso.


Quando fiz 16 anos meu pai nao apareceu na minha festa. Disse que nao queria ir por que nao queria encarar a minha familia.

Eu o achava um tremendo de um egoista pois eu abri mão de tudo por ele e pela minha mãe e eles nao fizeram um esforço para me ver feliz. E foi nessa época que começaram as ideias de suicidio. Eu levava uma tesoura para o banheiro e ficava olhando-a do box. Pensando se eu teria ou não a coragem de sentar no chão, deixar a agua cair e cortar os meus pulsos. Eu tentei. Várias vezes. Escrevi até uma carta de adeus. Mas toda vez que eu ia me matar, eu pensava na minha familia, nos meus amigos e não conseguia.

Resolvi então que era a hora de procurar ajuda. Encontrei muita ajuda na internet, de pessoas que já haviam superado o meu problema e que estavam dispostos a ajudar quem precisasse. E falei com as minhas amigas que me abraçaram e disseram que ficariam do meu lado. E ficaram." 

Lilith
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

As borboletas de Mariá




segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012


Oi, nesse primeiro post nós do Burlive queríamos desejar Boas Vindas à vocês leitores. Estamos muito felizes por abrir mais um canal na rede (:

O Burlive é um projeto que busca acolher todas as pessoas que se sentem sozinhas, perdidas. Pessoas que passam por dificuldades, distúrbios emocionais seja depressão, automutilação, anorexia, bulimia, bullying e etc. Nós fazemos e faremos o que pudermos para ajudar essas pessoas a seguirem um caminho diferente do que estão seguindo. Nós acreditamos que existe superação, acreditamos que sempre há luz no fim do túnel. E que cada um pode vencer, pode mudar o rumo da sua história. 

“É uma questão de acreditar em si mesmo, acreditar na sua força e tentar mais uma vez. Afinal, não é esse o objetivo? Cair sete vezes, se levantar oito.” 

Hoje o Projeto Burlive faz 1 ANO. Um ano que foi repleto de muitas vitórias e conquistas. O projeto é como um grande lar e por aqui passam muitas pessoas, histórias, muitos caminhos andados que chegaram à superação.

A felicidade toma conta de nós, pois nesse ano nós oferecemos colo, enxugamos lágrimas, acolhemos corações, colamos sorrisos quebrados. E que esse segundo ano que começa esperamos poder fazer tudo e muito mais do que fizemos nesse ano que se passou! Então Bem-Vindos mais uma vez e sinta-se à vontade !